Os cantores Michel Teló e Gusttavo Lima tiveram um sucesso tão rápido e explosivo que, para alguns, o nome Luan Santana acabou virando um meteorito no universo sertanejo. Mas não para ele. O sul-mato-grossense, que se apresentou neste sábado e também no domingo, no Citibank Hall, na Barra, garante que não se abala com a fama dos concorrentes.
Fui o primeiro que os cariocas abraçaram. Também fui o primeiro artista sertanejo a fazer carreira solo. Antes, eram apenas duplas e quando eu lancei meu CD de estreia as pessoas estranhavam que eu era sozinho
Para Luan, o caminho que outros cantores do mesmo gênero vêm trilhando foi aberto graças ao seu trabalho.
O Rio tinha uma característica de só tocar samba e funk. O sertanejo não tinha muito espaço. Agora toca a todo minuto, tanto minhas músicas como as dos outros artistas. Fico muito feliz com isso — afirma o rapaz, que preza pela consolidação do estilo musical:
Cantores como Michel, Gusttavo e Eduardo Costa só fazem fortalecer o gênero sertanejo solo no Brasil. E isso é ótimo.
No show deste fim de semana, Luan Santana relembrou o repertório do DVD "Ao vivo no Rio", gravado em 2010. Além de embalar o público com hits como "Meteoro", "Amar não é pecado", e "Química do amor", o artista surpreendeu os fãs com aparatos tecnológicos.
Faz parte do nosso cenário um equipamento que me faz voar sobre a plateia.
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